HPV, VAGINOSES E VAGINITES
HPV
O que é?
O Papilomavírus humano também conhecido como HPV é o agente viral causador de lesões e cânceres, que podem ocorrer nas regiões anogenitais e uterinas. A transmissão do HPV ocorre por diferentes formas, sendo a principal a transmissão pela via sexual. Contudo, a infecção não se restringe ao contato oral-genital ou genital-genital, o contato direto com a pele ou mucosa infectada é capaz de transmitir o vírus, dessa forma, a transmissão durante o parto para o bebê, pode ocorrer. Por ser uma doença de início silencioso, o diagnóstico molecular é um grande aliado na definição das abordagens clínicas.
O HPV, infecta a pele e mucosas de homens e mulheres e representa a IST mais comum no mundo. As infecções pelo HPV são tipicamente assintomáticas, podendo causar tumores benignos que podem eventualmente progredir para Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) de alto grau ou câncer.
Essa progressão está fortemente associada ao genótipo do HPV e à persistência da infecção. Diferentes genótipos acarretam riscos diferentes, sendo os genótipos 16 e 18 os de maiores risco. Já os subtipos de baixo risco estão associados ao desenvolvimento de verrugas genitais (condilomas acuminados), sendo os mais relacionados o HPV 6, 11 e 42.
Exames disponíveis
Para atender aos nossos clientes, o DB Molecular oferece as opções de painéis presentes no quadro abaixo, todos eles possuem altíssima qualidade e sensibilidade, garantindo maior segurança nos resultados liberados. Nós também oferecemos a flexibilidade do recebimento de diferentes tipos de amostras, para saber mais acesse o nosso Guia de Exames.
Veja no quadro abaixo o nome dos exames e códigos DB.
Candidíase
O que é?
A candidíase é uma infecção fúngica causada pela levedura Candida spp. que manifesta-se como uma vaginite, gerando lesões mucocutâneas, acompanhadas de prurido, ardor e corrimento vaginal. Contudo, se não tratada, a candidíase pode evoluir para graves incômodos, acarretando uma importante alteração do pH íntimo e criação de microfissuras. As lesões genitais causadas durante o evento da candidíase servem como facilitador para outras infecções, principalmente as virais, como HPV, HIV, hepatites e outras. Visto a diversidade de espécies de cândida existentes, a correta identificação da levedura fornece ao profissional de saúde dados para uma abordagem terapêutica assertiva e segura. A Candida spp. é o principal grupo de leveduras que causam infecções oportunistas em humanos, gerando graves desconfortos e desequilíbrio na microbiota íntima.
Aplicações dos testes moleculares
A Candida spp. pode ser considerada parte da microbiota vaginal normal, porém modificações como: variação no pH ou hormonais, estresse e uso de medicamentos podem causar a sua proliferação descontrolada, causando os sintomas da infecção. Nessas situações é necessário recorrer a tratamentos farmacológicos.
Aproximadamente 75% das mulheres terão essa infecção pelo menos uma vez ao longo da sua vida, enquanto outras possuem quadros recorrentes de mais de três casos ao ano, na grande maioria das vezes o agente causador da infecção é a C. albicans. Os exames de biologia molecular detectam com precisão tanto o patógeno C. albicans como outras espécies pertencentes ao mesmo gênero.
Exames disponíveis
Veja no quadro abaixo o nome dos exames e códigos DB.
Vaginose Bacteriana
O que é?
As vaginoses apresentam como principais sintomas os corrimentos genitais, que pode estar associado a prurido, odor, sensação de ardor ou disúria, dependendo do agente etiológico envolvido. Podem comprometer negativamente a qualidade de vida, devido à possibilidade de alterações psicológicas e na sexualidade. Atualmente, as vaginoses são divididas como bacteriana ou citolítica. A vaginose bacteriana ocorre quando há o desequilíbrio da microbiota vaginal, caracterizado pela diminuição da microbiota normal e a proliferação anormal microorganismos anaeróbios, como Gardnerella vaginalis, Mobiluncus spp, Prevotella spp, Porphyromonas spp, dentre outros. A vaginose citolítica, por sua vez, é causada pela proliferação exacerbada de Lactobacillus spp, pela redução extrema do pH vaginal e pela citólise.
Essa doença ocorre quando há uma queda na população dos bacilos de Doderlein, também conhecidos como Lactobacillus acidophilus. Essa queda causa um desequilíbrio na flora vaginal, permitindo a sua colonização por bactérias patogênicas, sendo essa a principal causa de corrimento e desenvolvimento de candidíase.
Aplicações do teste molecular
Para auxiliar nesse diagnóstico, o DB Molecular oferece o Painel de Vaginoses Bacterianas, que analisa a representatividade da flora bacteriana presente na paciente, estabelecendo uma relação entre os Lactobacillus spp x Gardnerella vaginalis x Atopobium vaginae. Além disso o exame também faz a detecção de outras bactérias consideradas patogênicas como a Bacteroides fragilis, Megasphaera Tipo 1 e Mobiluncus spp.
Vantagens
Exames que utilizam a metodologia de Biologia Molecular permitem realizar a detecção da infecção antes mesmo do surgimento dos sintomas, tendo uma alta sensibilidade e especificidade, garantindo um resultado seguro e de alta qualidade.
A detecção da infecção de forma precoce é fundamental para quebrar a cadeia de transmissão do patógeno, além de permitir o início do tratamento o quanto antes, evitando assim possíveis complicações relacionadas às infecções.
Indicações
- Casais que desejam construir uma família ou iniciar o sexo sem o uso de preservativos;
- Após situação que tenha oferecido alto risco de infecção (sexo desprotegido);
- Pesquisa ativa dos patógenos para evitar complicações futuras;
- Monitoramento da saúde sexual.
Como solicitar?
Escrever na solicitação médica o nome dos patógenos que se deseja pesquisar, seguida pelo termo PCR.
Exemplo 1: Pesquisa de vaginose bacteriana por PCR. Nos casos de painéis, podem ser utilizados os códigos DB na sua prescrição.
Exemplo 2: Painel de IST 7 patógenos (DB Molecular) ou DSTPC.
Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde do Brasil. Disponível em: http://www.aids.gov.br/.
2. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Disponível em: https://www.cdc.gov/.
3. OMS − Organização Mundial da Saúde. Disponível em: http://www.who.int/.
4. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. www.aids.gov.br
3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Diagnóstico laboratorial de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o vírus da imunodeficiência humana, 2013